Confesso que esse ano a lista está mais para "os únicos dez discos que ouvi, na ordem que mais gostei", mas o importante é ela existir.
10 – Tan Bionica – “Hola Mundo”
Não entremos no mérito da qualidade, mas é que esse disco
foi provavelmente o que mais ouvi esse ano. É um troço que gruda e se você
escutar em demasia precisa fazer um esforço pra não gostar. E é isso o que
costuma fazer a maioria dos argentinos. Destaque para “Víctimas”.
9 - Blur – The Magic Whip
De todos os discos da lista, o do Blur foi o que menos ouvi.
Não encontrava o estado de espírito ideal para isso e achei meio enfadonho em
determinados momentos. Não era o Blur que eu tanto esperava, embora esteja
satisfatório, de modo geral. Mas
tampouco identifiquei uma favorita.
8 - Death
Cab For Cutie – “Kintsugi“
Death Cab foi uma das primeiras bandas indie que ouvi na
vida (obrigada, Seth Cohen), mas confesso que nunca acompanhei lançamentos nem
qualquer novidade relacionada a eles. “Kintsugi” é um bom disco, embora não
surpreenda em nenhum aspecto. Também não consegui identificar uma faixa
favorita.
7 - Belle
and Sebastian – “Girls in Peacetime Want to Dance”
Aqui a situação é bastante semelhante à do Death Cab for
Cutie, embora de modo geral “Girls in Peacetime Want to Dance” tenha me
empolgado mais. Destaque para “Allie”.
6 - Chvrches – “Every Open Eye”
Chvrches não só passou pelo teste do segundo disco como, em
minha modesta opinião, conseguiu fazer melhor. Ele é ainda mais pop que “Bones of
what you believe” (2013), com um hit atrás do outro. Lauren segue maravilhosa.
Destaque para “Empty Threat”.
5 - Albert Hammond
Jr. – “Momentary Masters”
Que saudade estávamos de Albertinho, o melhor de todos os
Strokes. “Momentary Masters” não é tão diferente dos outros discos solo dele,
mas sou da opinião de que se alguém quiser ouvir algo muito diferente, que vá
ouvir outra banda. Destaque
para “Losing Touch”.
4 - Modest
Mouse – “Stranges to Ourselves”
Nesse caso a expectativa do retorno já era positiva porque
Modest Mouse é Modest Mouse. É diferente do que estávamos acostumados, mas como
já nem estávamos mais tão acostumados assim, já que o último lançamento tinha
sido em 2007, tá tudo certo. Parece que as férias de oito anos deram uma
injeção de adrenalina na banda. Destaque
para “Shit in your Cut”.
3 - Cage
The Elephant – “Tell me I’m Pretty”
Valeu a espera pelo dia 18 de dezembro. Matt Schultz anda
mais calmo desde “Melophobia” (2013), que também esteve na minha lista, mas
continua produzindo pequenas obras primas ao lado de seus companheiros.
Destaque para “To Late to Say Goodbye”.
2 - The
Libertines – “Anthem for a Doomed Youth”
Esse disco talvez não mereça uma importante segunda posição
em termos de qualidade, mas fato é que ninguém esperava – eu pelo menos não –
que Libertines fosse voltar tão bem. Quando saiu “Gunga Din” comecei a nadar em
círculos no meu pequeno quarto porteño. Destaque para “Dead for Love”.
1 - Tame
Impala – “Courrents”
Rapaz, que disco. No dia que ele vazou só faltou eu ligar
pra minha mãe avisando. A expectativa estava altíssima com base nos dois
primeiros álbuns e “Courrents” só veio para confirmar que Tame Impala é uma das
bandas mais interessantes da atualidade. Destaque para “Yes I’m Changing”.
Goastei da lista, colocaria New Order, Dears, Destroyer, Saybia, decemberists, só não havia entendido porque "Tan Bionica" estava na lista... heheh depois de ler o post sobre eles entendi..
ResponderBorrarCom 2016 veio a promessa de ouvir menos Tan Bionica - ou esconder mais esse fato, hahaha
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