Buena onda que são, os argentinos são uma gente que gosta
muito de doces e guloseimas em geral. Isso fica muito claro se você observar
que a cada quarteirão há pelo menos dois kioscos, grande parte aberta 24 horas
por dia. Esse inclusive é um fator muito importante pra eu eleger um local para
viver.
Se eu tiver vontade de comer um chocolate após a meia-noite, eu poderei?
Se a resposta for positiva, esse é o meu lugar – ainda que eu nunca tenha saído
muito tarde para comprar chocolate. O importante é saber que estou apta.
Y bueno, com tantos desses lugares especializados em vender somente toda a sorte
de golosinas o que se espera é uma variedade bastante particular delas,
correto? Ao que notei, esses são alguns dos mais populares e/ou favoritos dos nativos.
Tita e Rhodesia.
Começo com essas duas porque elas fazem parte de um fenômeno que eu ainda não
compreendi. Trata-se de duas camadas de wafer recheadas com um creme de limão,
com uma finíssima cobertura de chocolate. São praticamente iguais, só que a
Tita é uma espécie de galletita, um pouco mais durinha e crocante, por isso
prefiro ela. Estão em todos os lugares, são amadas por todos e custam algo em
torno de $7.
Milka. No Brasil
praticamente não se vê mais essa maravilha criada pelo homem, mas aqui existe
uma variedade que ainda estou longe de dizer que já zerei. Tem Milka com
recheio de doce de leite, tem Milka ao leite, Milka aerado, Milka com confetes,
Milka com amendoim, Milka soft, Milka com recheio de morango (tipo um
esticadinho gigante), Milka branco, Milka preto e branco... E de diferentes
tamanhos.
Nugaton.
Possivelmente o meu chocolate argentino favorito pela simplicidade com que
consegue ser tão maravilhoso. Trata-se de um Bis gigante, só que ainda melhor,
que você compra por unidade pagando mais ou menos $7. Vem nos sabores branco,
preto e super preto, e, além do individual, tem também um pacotinho com mini
Nugatons, que são menores que o Bis.
Vauquita.
Um pedacinho do céu dentro de uma microcaixinha amarela. Isso aqui nada mais é
do que um tabletinho de amor doce de leite, com uma camada fina mais durinha por
fora e uma cremosidade maior por dentro. É muito diferente das barrinhas fajutas
de doce de leite que a gente encontra no Brasil. É maravilhoso, mas meio caro
pelo tamanho. Sai por uns $9.
Tofi. Trata-se de um
chocolatinho da Arcor com recheio de doce de leite, mas com um sabor bem
diferente daquele Milka com o mesmo propósito. É um pouquinho mais
intenso.
Marroc. Um
trabletinho minúsculo de algo que é para ser chocolate com algo que é para ser amendoim,
mas que no fim das contas não senti o gosto de nenhum dos dois. Não é ruim, mas
também não lá tem muita graça.
Cabsha. Eu já estava meio borracha na única vez que comi um Cabsha, mas lembro que era delicioso
e que acabou muito rápido. Por fora ele tem uma camada finíssima de chocolate e
por dentro, adivinha, dulce de leche.
Turrón. Bem, eu
meio que me recuso a falar desse negócio, também muito popular no Brasil graças
à Arcor, que até a embalagem manteve igual, em outro idioma. Mas é uma
obsessão dos argentos também. Vai entender.
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